Quem eu sou

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Não sei,caminho neste labirinto de idéias tentando me encontrar.Adoro ler e pensar.Poesias esporadicamente pareço normal.Mas não sou.

domingo, 26 de setembro de 2010

Adeus.






As minhas lágrimas rolam frias, cortam minha face antes ruborizada, agora lívida e túrgida .Desfigura-se num ríquiso de dor.Minha mão está pousada sobre o meu peito,sobre a marca de uma lagrima carmim pulsante em seus últimos suspiros.Entre a névoa um sussurro.Não chore esta noite.O frio logo irá partir levando com ele a chuva que a tanto lhe atormenta.Não chore esta noite. Eu ainda estarei aqui, eternamente marcada como a onda que se espande no espaço infinito.Livre.Pois as paredes que a tanto me prendiam finalmente desmoronam.Defronte a mim, minha noite mais escura e sem nenhum ponto de luz caio,gravidade a me puxar para um longo abraço.


Ps:.Obrigado por me matar de amor.Você me libertou.







sábado, 25 de setembro de 2010

Apresentações:.

Há dias em que sou o ser mais solitário de toda a existência, posso tanto ser um verme ou uma jóia magnífica e gloriosa.Em certas tardes um certo desespero me esmaga o coração parece-me que a infelicidade é o único sentimento real,os outros são meros rasgos no véu da realidade,são lembranças distantes e diáfanas.
São nestes momentos que meu único consolo são as palavras, quando tudo mais que poderia me ajudar falha elas são as únicas amigas que suportam me ouvir.
E isto acontece mais vezes do que eu supunha ser possível.
Elas suportam minha dor,minha traição e o meu desespero.Não me julgam e amenizam toda a podridão que a realidade dos atos traz a minha fraca consciência .Quando triste elas me alegram deixam-me desabafar nos seus largos e calorosos ombros,deixam-me chorar até me tornar uma simples poça.As amo por me tornarem tão cativa e em troca me oferecerem toda a liberdade que um dia desejei e não pude conquistar.