Quem eu sou

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Não sei,caminho neste labirinto de idéias tentando me encontrar.Adoro ler e pensar.Poesias esporadicamente pareço normal.Mas não sou.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Não pule.

Não deixe que vento lhe seduza
não deixe a mascara cair
não deixe que o desespero te conduza
tente com as lágrimas sorrir.

Pois, a noite sorrirá e dirá seu nome
Sussurrará palavras que irão te acolher
Será a melhor coisa que matará sua fome
Será só fechar os olhos e se deixar esvanescer.

Pois o passado lhe trouxe ao nada
Seu futuro será dilaceração
Ela só rirá e esperara calada
Enquanto você decide se irá saltar ou não.  

Pois, já estive onde você esteve
Já provei deste mesmo sabor
Esse ódio meu coração já conteve
Também já provei deste mesmo terror.

Confie em mim, tente se reerguer
Pois mesmo só, seu sofrer me faz sofrer
Mas você pode ter certeza que eu vou te entender porque . . .
No fundo, eu sou igual a você.

Ps:.Eu sei isso lembra muito aquela música “Dont’ Jump”do Tókio Hotel foi inspirada nela e também naquela música “Eu sou igual a você” do HATEEN, mas esse...isso.. foi para ajudar uma amiga e eu dedico-o pra ela.

sábado, 9 de outubro de 2010

Dignidade
Em uma noite de insólita escuridão
De um frio ácido e desesperador
Quando só o negrume preenchia o coração
E dentro dele se multiplicava a dor.

Segui seus passos ecoando pelo chão
Engolindo meus pensamentos de amargo sabor
Somente em frente procurando sua direção
Recolhendo as migalhas de algo chamado “amor”.

A ti só me arrastando e com lagrimas rolando
Apenas implorando compaixão.
De que serve a dignidade?

Quando o coração está sangrando
E o amor é maldição
E a existência só infelicidade?

Ps:.È,as riminhas são bem clichês mas são legais.Eu gosto delas.



Berenice.

Emergindo assim,da longa noite deslumbrante 

Daquilo que parecia,mas não era "o nada"

E que o era totalmente asfixiante

Importado das verdadeiras regiões das fadas.







E como uma sombra,também na impossibilidade

Que tenha lançado em mim um olhar ardente

Tentando da ilusão tirar verdade

Tal que viesse a me preencher completamente.

Nos estranhos domínios dos pensamentos
No vôo das horas ausentes
Em penosa meditação,porém de fantástica beleza.

Encontrando nas frases frívolas encantamentos
Num toque recíproco,chamas inquietas e frementes
Destruindo as visões e encontrando a clareza.

Ps:.Escrevi este poema quando lia o conto “Berenice” de Edgar Alan Poe, pode parecer que não tem nada a ver mas a duvida louca é bem parecida.E é divertido pensar que se é outra pessoa e saber antes dela o seu destino trágico.